#ogiganteacordou:
as manifestações de junho de 2013 e os Institutos de Pesquisas Tradicionais
Roberto
Soares
A televisão chegou atrás, pois apenas
mostrou o que as Redes Sociais postaram. Antes, refém dos meios de comunicação,
as pessoas passaram a se desinteressar dos jornais, pois só faziam ouvir, e
ouvir sem comunicar é dominação. Cansa. E os homens e as mulheres partiram para
o processo interativo. E-mail, Facebook, twitter e muitos outros.
E na simples comunicação, reduzindo o
tamanho das palavras, dizendo coisas simples, mas sinceras, as pessoas
descobriram um novo mundo. E a coisa não ficou só no computador não, partiu
para tablete, notebook, celulares e vários meios eletrônicos de comunicação. Aonde
se via pessoas passando, um celular ao ouvido, atentos, comunicação de massa,
sim, interatividade entre as pessoas numa teia de conversas, invisíveis, em
todo o mundo.
E esse negócio só poderia resultar em
uma coisa: informação. E de repente, as aulas de professores alheios aos
processos digitais ficaram sendo consideradas coisas do passado, história da
Carochinha.
Fica até difícil descrever o óbvio. E as
Redes Sociais foram ganhando terreno.
Encontros
marcados
Os encontros via Redes Sociais
passaram a se tornarem comuns, silenciosamente. Vez por outra, os jornais de
televisão apontavam os perigos da internet, pais ficavam preocupados com os
filhos. As empresas ultra conservadoras viam na internet apenas um meio de
trabalho rotineiro, formas de jogar games, bate-papos e outros entretenimentos
do tipo água com açúcar.
Enquanto isso, o gigante da comunicação
mundial ganhava vida. Todo tipo de objetos eletrônicos inundavam os mercados,
lixo digital, críticas ambientalistas, e muitas outras formas de se ver um
perigo e um benefício da internet.
Comércio
aquecido
E o comércio cada vez mais se aquecia
com as vendas, lojas de informática apareciam da noite para o dia, cursos, currículos
adaptados aos meios eletrônicos, cursos online. Enfim, uma rede que se estendia
de forma mundial, universal. Interatividade a todo vapor.
Manifestações
E de uma hora para outra, surgem as
manifestações durante todo o mês de junho de 2013. Todas movidas pelas Redes
Sociais, com o Facebook liderando, seguido do twitter e outros.
Milhões de pessoas foram as ruas
exigir saúde, educação, transporte, habitação, segurança, qualidade de vida e
muitas coisas que nem cabiam nos cartazes de cartolina.
Pesquisas
dos institutos
Apesar de tudo isso, os institutos de
pesquisa do tipo IBOPE, DataFolha, Vox Populi, CNT e outros não evoluíram, pois
não souberam coletar dados pela internet, numa maneira clara de dizer que também
estão desatualizados. E só pode, pois há anos trabalhando por encomenda para
partidos políticos, dinheiro certo, sem risco, o resultado seria esse mesmo.
O certo é que as coisas mudaram. As pesquisas
dos institutos estão defasadas, estão na mesma situação da máquina de
datilografia diante do computador. Os institutos não estão sabendo trabalhar
com as Redes Sociais. E é simples, pois eles não sabem fazer, não aprenderam,
os contratos sem transparência negociados com os governos através dos tempos
fizeram com que eles não acompanhassem nada.
Por isso, os dados fornecidos por
estes meios de coleta de dados, mostrando uma amostra muito aquém da população brasileira,
são duvidosos. Na verdade, nunca acertaram, pois as pesquisas trabalhavam de
acordo com a corrupção do sistema eleitoral burguês. Tudo feito para bater. O que
o instituto mostra é o caixa dois, apenas isso. E o governo faz a sua parte,
manipula os dados da eleição, urna eletrônica, biometria, numa tentativa de
enganar. Mas o #giganteacordou.
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